Polícia apresenta traficante acusado de explodir carro da PM

RIO - Agentes da 21ª DP (Bonsucesso) apresentaram, nesta segunda-feira, o traficante Carlos José da Silva Fernandes, de 32 anos, conhecido como Arafá, acusado de jogar uma granada contra uma viatura da Polícia Militar, no Morro da Pedreira, em Costa Barros. Na ocasião, há dois anos, um policial foi morto, e o traficante perdeu dois dedos de uma das mãos, sendo socorrido por comparsas e operado em uma clínica clandestina na Favela da Rocinha. 

O traficante foi preso no domingo, a menos de 500 metros da delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), na Pavuna, quando estava com uma namorada. Desarmado, ele não resistiu à prisão. 

Segundo a polícia, ele chefiava o tráfico de drogas nas favelas da Quitanda, Pedreira e Final Feliz, em Costa Barros (mas não na Favela São Nunca, conforme informando anteriormente pela Polícia Militar). 

Ele também é suspeito de envolvimento na morte de policiais e participação de bondes naquela região. Arafá é investigado como um dos autores do assassinato do cabo da Polícia Militar Guttemberg Ramos Conceição, 32 anos. O militar era lotado no 5º BPM (Praça da Harmonia) e morreu em março, com mais de 15 tiros, quando fora ao Morro da Pedreira, em Costa Barros, para recuperar o carro da mulher do coronel Carlos Henrique Alves de Lima, que comandava a unidade, mas terminou exonerado do cargo.

 

A polícia informou que o criminoso faz parte da quadrilha do traficante Nem, da Rocinha. Arafá havia recebido o benefício da Visita Periódica ao Lar, mas não compareceu em juízo e foi considerado foragido do sistema penitenciário. 

De acordo com o delegado titular da 21ª DP, Tulio Pelosi, com a prisão do traficante, o número de roubos de carros na região vai cair. 

- Ele sempre esteve à frente dos bondes que roubam carros. Esse traficante é oriundo da Rocinha e amigo pessoal do Nem. Ele estava na Pedreira porque são favelas da mesma facção - disse Pelosi. 

Fonte: O Globo

NOTA GRN: Mais um bandido de alta periculosidade é retirado das ruas, graças ao trabalho da polícia. Pàrabéns!