Em dois dias, a Câmara dos Deputados foi ao céu e ao inferno. Diante de uma manobra baixa e de total desrespeito aos policiais e bombeiros militares, é o local ideal para que ela permaneça: o inferno. Salvo as excessões, pois sabemos quem é contra e quem é a favor da segurança pública deste país.
O PT - Partido que se diz dos Trabalhadores, aplicou um golpe baixo em 700 mil servidores de segurança pública. Entenda os fatos:
No dia 2 de março (terça-feria), após uma grande manifestação com cerca de 5 mil policias e bombeiros militares na Esplanada dos Ministérios, a PEC 300 foi apensada a 446 e entrou em pauta na Câmara, em sessão extraordinária já no final da noite.
A orientação partidária do PT e do governo foi para votar NÃO. Entretanto, estranhamente durante os colorosos discursos em favor da matéria, o PT modificou sua posição para fazer jogo de cena com milhares de militares de todo o Brasil. A PEC foi aprovada por unanimidade. Na verdade o governo não queria que a manifestação e o bloqueio da principal avenida de Brasília se repetisse na quarta feira, pois a Secretária de Estado Americana Hilary Clinton faria uma visita ao Congresso.
Assim, parecia que estava tudo certo, até sermos surpreendidos pela votação dos destaques no dia 3 (quarta feira). Destaques são partes da matéria que são retirados para serem votados separadamente. O governo do PT, através do desprezível líder Deputado Fernando Ferro (PT-PE), apresentou 3 destaques que, se aprovados, transforma nossa PEC 300 na antiga PEC41, tudo que o Governo Lula deseja.
Os três destaques são:
- Tenta derrubar o valor nominal de R$3.500,00 e R$ 7.000,00;
- Tenta retirar a responsabilidade da União em complementar os salários através da criação de um fundo nacional; e
- Tenta tirar o prazo de 180 dias para a lei entrar em vigor.
Em outras palavras, tira tudo que a PEC 300 tem de bom e a transforma na simples 446. Que não nos interessa.Seria outra PEC "ganha mas não leva".
E-mail enviado pelo leitor do GRN, Waldomiro Celestino.
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