Os integrantes da Força Nacional enviados para apoiar a Polícia Civil do Rio Grande do Norte atuarão na Delegacia Especializada de Homicídios. O reforço publicado em portaria no Diário Oficial da União desta segunda-feira (11) será de dois delegados, dois escrivães e oito agentes, conforme detalhou a Secretaria Estadual de Segurança Pública. De acordo com a SESED, o efetivo pode ser aumentado caso seja necessário.
O delegado Frank Albuquerque, titular da DEHOM, explica que a equipe de 12 integrantes chegou na semana passada. "Estamos nos planejando para que sejam integrados nos nossos núcleos", afirma Albuquerque. De acordo com o delegado, o efetivo é atualmente de nove delegados, sete escrivães e 29 agentes.
Por enquanto, a DEHOM está dividida nos núcleos Zona Leste/Zona Sul, Zona Oeste e Zona Norte, porém existe a intenção de formar uma equipe para trabalhar com os inquéritos que estão parados. "Vamos planejar quem ficará com os inquéritos passivos", adianta o delegado.
A portaria publicada no Diário Oficial da União desta segunda especifica que os integrantes da Força Nacional atuarão por um período inicial de 180 dias. A publicação é assinada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso.
O apoio foi solicitado pelo Governo do Estado em ofício enviado ao ministério em junho deste ano. A portaria especifica que o auxílio tem o objetivo de cumprir as Metas da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública.
Restruturação da Homicídios
Uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado do dia 1 de agosto determina que os policiais da Homicídios têm que ir aos locais de crimes para iniciar as apurações em todos os casos de assassinato que acontecerem na capital potiguar durante os dias da semana. O mesmo deve acontecer para os crimes de homicídio que aconteceram na Grande Natal durante o período de 18h às 08h e nos finais de semana e feriados, quando as delegacias entram em regime de plantão.
Antes, a DEHOM só tinha acesso aos inquéritos depois que os procedimentos de investigação eram repassados pelas delegacias distritais quando as mesmas não conseguiam elucidar o crime.
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