Drogado é morto e bilhete ameaçando PM é deixado na boca da vítima

Foto: www.valedocurimatau.com.br

Um crime ocorrido na noite dessa quinta feira (10) chocou a população de Nova Cruz devido a crueldade de como foi cometido.

O ex-presidiário José Geraldo da Silva, mais conhecido pelo vulgo de “Zezinho da Cela” foi morto por volta das 20h no bairro do Planalto, mais precisamente próximo a Escola Municipal Marcio Marinho, 100 metros da casa onde a vitima morava.

Foto: Valedocurimataú

Zezinho da Cela foi atingido por cerca de cinco ou seis disparos de arma de fogo, além disso, o autor ou os autores do homicídio, encravou uma faca tipo peixeira na boca do homem e junto a faca foi deixado uma bilhete digitado e plastificado que dizia que o mesmo havia sido morto por não pagar uma divida referente a comercialização de drogas.

No mesmo bilhete, havia uma ameaça a um soldado da Policia militar daquele município, que dizia que ele podia comprar seu caixão que até o fim do ano ele seria morto.

No bilhete não foi escrito o nome do policial, lá chamado apenas de “soldado desmoralizado”, mais que segundo o site Valedocurimatau, trata-se do Soldado Lemos.

O bilhete deixado na boca de Zezinha da Cela tinha 12 linhas e nele estava escrito:

Atenção Zezinho já vinha min enganando a muito tempo. Eu falava pra ele só usa droga quem pode, e ele falava: que morava de aluguel e que era pressionado pelo soldado a pagar em dias o aluguel ou saísse se não paga-se. Por isso que o pagamento na boca de fumo não tava em dias, resolvi quebrar você primeiro, e como você coloca toda culpa no soldado e até mandou quebrar o soldado também, alegando que o soldado é safado e materialista, que só pensa em dinheiro. Esse era o seu acordo. Que o soldado freqüenta uma academia. Hoje foi a vez de Zezinho, cabra de peia, e da que pra o final do ano é a vez do soldado corupto desmoralizado que negocia com bandido. Obs: Comece a pagar seu caixão, seu desmoralizado.

Zezinho da Cela que já pagou pena por tráfico de drogas e estelionato teve seu corpo levado para o ITEP e em seguida liberado para sepultamento.

Os policiais civis de Nova Cruz aguardam a liberação do bilhete deixado na boca da vitima para dar inicio as investigações. A princípio eles querem identificar realmente quem é o policial militar citado no bilhete para colher seu depoimento.

Após postar a amtéria no Guerreiros do RN, recebi esse e-mail do Sd Lemos que no dia do crime estava de serviço e foi ao local do crime.

Vejam o que ele diz no e-mail.

Hoje por volta das 20h00m, foi assassinada a pessoa de José Geraldo da Silva, mais conhecido por Zezinho da cela, nas proximidades da Escola Municipal Márcio Marinho, bairro do Planalto nesta cidade, onde o mesmo residia de aluguel em minha casa, que fora alugada por sua esposa. E que a pessoa de Zezinho da cela era envolvida com o tráfico de drogas, e detento de regime semiaberto, onde o mesmo estaria devendo a traficantes, segundo bilhete deixado cravado com uma faca peixeira em sua boca, onde o conteúdo deste bilhete, cita ameaças claras a minha pessa, como vocês verão na foto que tirei momento após o crime, pois estando de serviço no dia.

Peço a meus amigos que algumas informações referentes a esse crime, por favor, me informem; ou a Polícia Militar, para que possamos tomar as medidas cabíveis. Pois estou sentindo-me ameaçado, porém não AMEDRONTADO.

Conforme o bilhete, vocês podem ver que esta pessoa, pediu para que o dito traficante a quem ele devia me matasse, para justificar suas dívidas. Dizia que eu o pressionava.

Nunca ameacei esta pessoa, pois o aluguel era pago rigorosamente em dia por sua mãe. Isto é uma calúnia criada por Zezinho, para se justificar ao traficante, ao qual estaria devendo muito e sem expectativa de ajustar as referidas dívidas, em momento algum sabia que a mulher a quem eu aluguei a casa era esposa dele, e quando soube já tínhamos feito o contrato.

Quem souber qualquer informação que possa levar a Polícia as acusados ligue imediatamente para o 190 ou entre em contato com o nosso blog que nós repassaremos a quem direito.