Vendo um dos blogs que mais gosto, sempre acompanho e que postado sempre por um irmão de farda e de postagens de noticias policiais, o Flávio Henrique, encontrei uma matéria muito interessante qu queria aqui compartilhar com nossos leitores, principalmentes para aquelas pessoas que pensam em ser reporter um dia. Vejam que o crime não compensa mesmo.
Postagem do DPM do dia 07 de janeiro de 2011.
Certo dia, na época em que cursava Jornalismo, conheci a redação de um dos principais jornais do meu Estado (RN). Durante a visita, lembro que o editor do caderno de Cidades/Polícia/Cotidiano explicou que as notícias que mais chamam a atenção são as que falam de violência. Quando se envolve morte então… Ele até fez graça dizendo que quando o dia é tranquilo e nada grave acontece (leia-se mortes não naturais), os jornalistas classificam como “um dia improdutivo”. Para melhor ilustrar a frustração de não se ter notícia chocante, o editor brincou que chega a se lamentar quando isso acontece. “Que droga! Hoje não morreu ninguém!” Sarcasmo de alguém já calejado e indiferente com o cotidiano mórbido que se vive.
reporter repassava informações a bandidos |
- Faz dias que não dá homicídio, a cidade tá muito parada!
Não acredita?
Hoje não exerço essa profissão porque me sinto muito mais vocacionado para o serviço policial. Contudo, ainda me interesso bastante pelo trabalho jornalístico. Admiro e reconheço as boas reportagens, especialmente as que são sobre polícia, como também sinto desprezo pelo sensacionalismo barato ou o jornalismo preguiçoso. Falar mal só porque vende é rasteiro, divulgar fatos sem confirmar a veracidade é irresponsável. Infelizmente isso é comum na imprensa. Mas o caso acima para mim é novidade. Ela foi além da criação de uma notícia e - dada à sua mediocridade – provavelmente esses serão os maiores momentos de sua carreira. Assim espero!
Fonte: Diário de um PM
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