domingo, 12 de setembro de 2010

Polícia investiga participação do filho de Sargento Regina em homicídio

A polícia passou a investigar a possível participação do filho da vereadora Sargento Regina (PDT) no homicídio registrado na noite desta quinta-feira (9), em Neópolis. Julian Fellipe foi apontado por testemunhas como o motorista do veículo em que estava um segundo jovem responsável pelos disparos que mataram Arthur Fellype da Fonsêca, de 20 anos.

As acusações contra Julian Fellipe foram feitas por um dos sobreviventes do atentado cometido no Bar do Muído, em Neópolis. A vítima, identificada como Washington de Paula, citou o nome do filho da vereadora e de um segundo suspeito, identificado como Luan Almeida.

Essas informações constavam apenas no Boletim de Ocorrência feito na Delegacia de Plantão da Zona Sul, mas, o 10º Distrito Policial começou a investigar o caso e já trabalha com Julian Fellipe sendo um dos suspeitos.

O delegado Luiz Gonzaga Lucena, que está interinamente no 10º DP, começou a trabalhar tão logo que recebeu o Boletim. “Já ouvi duas testemunhas que estavam no bar, no momento do homicídio. Eles confirmaram o que estava no Boletim de Ocorrência e, com isso, serão levantadas mais informações sobre os suspeitos”, revela.

Foto: Reprodução/Thyago Macedo
Baseado em Boletim de Ocorrência e depoimentos, delegado começou investigação.

Na manhã desta sexta-feira (10), a reportagem do portal Nominuto.com tentou contato com Julian Fellipe e com a vereadora Sargento Regina. Por telefone, a assessoria dela desmentiu as acusações e disse que o jovem passou a noite em casa acompanhado da mãe e outras pessoas que trabalham na campanha de deputada estadual de Regina.

A assessoria informou ainda que a vereadora vai esperar uma notificação oficial da polícia a seu filho para então se pronunciar sobre o caso. Nesta tarde, os familiares e amigos de Arthur Fellype realizaram seu velório, na Zona Norte de Natal.

De acordo com a polícia, o crime teve como motivação a rivalidade entre as torcidas organizadas Máfia Vermelha e Gang Alvinegra. Inclusive, as testemunhas que estavam no bar informaram que os acusados chegaram ao local se dizendo da Máfia de Pirangi.

Já a família de Arthur Fellype confirmou que o jovem era envolvido com a torcida Gang Alvinegra. O irmão dele, inclusive, havia sido assassinado há três anos também por rivalidade entre as gangues.
Fonte: Nominuto
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