terça-feira, 3 de agosto de 2010

ATAQUE A ROTA


Para os paulistas, as cenas são difíceis de esquecer: veículos incendiados, atentados a quartéis e a policiais. Foi com um ambiente assim que 2006 entrou para a história do País, quando o terror se infiltrou nos noticiários, mediante as ações da facção criminosa denominada Primeiro Comando da Capital, o PCC. Em 1993, mais de uma década antes da tragédia, quando da publicação do que seria o “estatuto do PCC”, o secretário estadual da Administração Penitenciária paulista, afirmara que “Tudo isso não passa de ficção. Em São Paulo não existe crime organizado”.

Cenas similares vêm ocorrendo na capital paulista neste final de semana, quando o Comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, a ROTA, tenente-coronel Paulo Adriano Telhada, foi alvo de um atentado em frente à sua casa, quando vários tiros foram disparados em sua direção, felizmente, sem qualquer acerto.

Além disso, o quartel da ROTA foi alvo de disparos de arma de fogo um dia depois, onde “Um dos ocupantes do automóvel saiu do carro e tentou lançar um coquetel molotov contra a corporação. Houve troca de tiros e o bandido que estava fora do veículo acabou baleado e morreu. O segundo suspeito continua sendo procurado pela polícia”. Coincidência?

Se sim, a coincidência se torna ainda mais mirabolante quando nos deparamos com a seguinte notícia: Mais de 10 carros são incendiados durante a madrugada na zona leste de São Paulo.
Segundo o O Globo, a postura do Governador Alberto Goldman foi a seguinte:
O Governador de São Paulo, Alberto Goldman, não acredita que ataques à PM sejam coordenados. Ele descarta possibilidade de se repetirem ações como em 2006.
- Forças de segurança estão preparadas para ‘eventualidade’ – diz.
Torcemos para que o Governador esteja certo, ao contrário do secretário de 1993. De qualquer modo, aos policiais de São Paulo fica a recomendação de alerta, pois já foi demonstrado que a polícia é o principal alvo dessa série de coincidências – que, curiosamente, ocorre neste clima pré-eleições. Atacar a ROTA é atacar um símbolo nacionalmente conhecido da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o que pode significar algo muito além da atual descrença das autoridades. Vamos aguardar, e torcer.

SÃO PAULO ESTÁ EM ALERTA

Em 24 horas, bandidos atiram em quartel da Rota e fazem atentado a comandante da corporação

Na madrugada deste domingo, o quartel da Rota no Centro da capital paulista, foi alvejado com seis tiros por um carro com dois ocupantes. Um dos bandidos foi morto, após sair do veículo na tentativa de lançar um coquetel molotov contra a corporação, e o outro bandido escapou. No sábado, o tenente-coronel Paulo Telhada, que comanda o Rota, sofreu um atentado em frente à sua residência, mas saiu ileso. Dois homens se aproximaram de carro e fizeram cerca de dez disparos.

Também durante a madrugada deste domingo, pelo menos 10 veículos foram incendiados em diferentes bairros da zona leste da capital paulista.
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