segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

PM suspeito de integrar quadrilha de roubo a banco tem nome divulgado em SC

Vinte e dois anos na Polícia Militar. Motorista do comandante do policiamento e mecânico dos veículos da corporação, a prisão do soldado Valdeci Truppel, 40 anos, surpreendeu os colegas do 16º Batalhão da PM de Palhoça, na Grande Florianópolis.

Ele é suspeito de fazer parte da quadrilha de arrombadores de caixas eletrônicos, presa no domingo, quando tentava furtar no Banco do Brasil de Santo Amaro da Imperatriz.

O soldado foi preso em sua oficina, no bairro Aririú, em Palhoça. Segundo a força-tarefa do Ministério Público Estadual, ele monitorava ou facilitava o acesso ao rádio de comunicação interna da PM para informar à quadrilha sobre cerco policial quando os arrombadores estivessem em ação.

— É um policial que nunca teve histórico de crime e apresentava conduta exemplar — disse nesta segunda-feira um oficial do comando do batalhão sobre a prisão do soldado.

O soldado prestaria serviços de conserto dos veículos da PM de Palhoça. Segundo o comando do 16º BPM, a empresa era de sua mulher e está credenciada para o serviço.

Preso em flagrante por formação de quadrilha, o soldado está no 4º Batalhão, em Florianópolis. A PM não informou o nome de seu advogado e disse que isso caberia aos familiares, que não foram encontrados.

Líder do grupo está foragido

Os outros cinco presos em flagrante na agência bancária são Luciano Paduano, Vilson Crescêncio e Paulo Cesar da Cruz, todos de Joinville, Rogério Cesar da Cruz e Darci Mello de Almeida, da Grande Florianópolis.

O sétimo integrante apontado como líder do bando está foragido e não teve o nome divulgado. Ele seria da Grande Florianópolis.

Paduano é o caixeiro mais conhecido. Foi preso e solto várias vezes por integrar quadrilhas de arrombadores. Os joinvilenses seriam os responsáveis pelo ataque ao banco, enquanto os comparsas da Grande Florianópolis planejavam o crime.

Em conversa com a reportagem do Diário Catarinense na Deic, no domingo, todos negaram ser integrantes da quadrilha. Três foram transferidos para prisões da Capital e apenas dois permanecem na Deic.

A tecnologia usada pela quadrilha, que iria retirar dinheiro de caixa eletrônico com um minicomputador, chamou a atenção da polícia e servidores do Instituto Geral de Perícias. Para André de Farias, gerente do Instituto de Criminalística, esse tipo de prática seria inédita no Estado.


Fonte: Diário Catarinense
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