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A partir de segunda-feira, militares sem coletes balísticos, armamentos e munições não vão assumir os postos de trabalho; militares sem curso de motorista de emergência determinado pelo Código de Trânsito Brasileiro e sem habilitação da categoria D não vão dirigir viaturas policiais e militares não vão assumir postos policiais sozinhos. Esta é a determinação das associações que representam policiais militares e bombeiros no Rio Grande do Norte diante do impasse envolvendo o realinhamento do salário.
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Para evitar que algum militar seja punido ou sofra represálias, as associações que representam a categoria vão entrar com um mandado de segurança coletivo já na segunda-feira. A decisão pela implementação das medidas previstas no regulamento interno de serviços foi tomada durante assembleia realizada hoje - ocasião que marcou a 2ª paralisação de 24 horas em menos de duas semanas. Associações de policiais militares e bombeiros tentaram se reunir na manhã de hoje com representantes do Governo para definir o rumo da mobilização dos militares no estado.
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Diante do impasse envolvendo a negociação, a comissão formada pelos militares marcou uma nova assembleia para o dia 13 de outubro, não descartando a possibilidade de paralisação por tempo indeterminado. Caso o Governo e os militares não cheguem a um consenso, cerca de 2 mil militares podem paralisar as ações em todo o Rio Grande do Norte no dia 13 de outubro. O movimento será mantido dentro da legalidade, atendendo as determinações da Lei de Greve.
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