sexta-feira, 3 de maio de 2013

Falta integração entre as polícias vem favorecendo criminosos, diz secretário

Para o secretário de Segurança e Defesa Social, Aldair da Rocha, o baixo número de prisões e o aumento na quantidade de arrombamentos e explosões a caixas eletrônicos é fruto da falta de integração das polícias investigativas dos estados brasileiros. Segundo Rocha, as quadrilhas são organizadas e têm integrantes de diferentes localidades do país, o que dificulta as investigações. Apesar disso, o secretário também admitiu que a falta de estrutura das delegacias e o déficit de efetivo das polícias são problemas que contribuem para esta demora na resposta do Estado aos assaltantes.

“Eles estão organizados. Divididos em grupos de atuação, cada um responsável pela execução de uma fase do crime”, detalhou o titular da Sesed. Aldair da Rocha acredita que é este o motivo pelo qual os grupo criminosos não atacam as agências bancárias da Caixa Econômica Federal. “Os casos nas agências da Caixa são investigados pela Polícia Federal, que é unificada em todo o país e tem condições e apurar as ligações dos criminosos em diferentes estados”, afirmou.


Nos demais bancos, as investigações ficam a cargo da Polícia Judiciária. Isso porque a PF só entra na investigação dos arrombamentos a instituições federais. Como o Banco do Brasil tem economia mista e as demais empresas são privadas, não cabe à Polícia Federal a apuração dos crimes que ocorrem nessas agências.

Rocha confirmou que esta integração a que se referiu será um assunto que vai ser debatido durante a visita que os técnicos do Ministério da Justiça vão fazer ao Rio Grande do Norte para a implementação do projeto “Brasil Mais Seguro” no estado.

Tribuna do Norte
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