terça-feira, 22 de novembro de 2011

Infraestrutura da segurança no interior é falida

Não é a primeira vez que a Polícia Militar do Rio Grande do Norte é vítima de ação de criminosos. Os casos são recorrentes no interior do Estado onde tanto a estrutura da PM quanto da Polícia Civil apresentam deficiências. Em um intervalo de um ano foram registrados casos similares nos municípios de Boa Saúde e Brejinho, para citar alguns.

O efetivo total da cidade de Parazinho é composto por quatro policiais, sendo um sargento e três soldados que se revezam. Os crimes da cidade são investigados pela delegacia regional em João Câmara - que além de Parazinho, é responsável por outras 15 cidades.


Em tempos de recorrentes ataques a caixas eletrônicos, os policiais apenas podiam assistir a ação. Muitos se recusavam a sair do destacamento onde trabalhavam para enfrentar os bandidos dada a disparidade de forças.

Em Brejinho há cerca de cinco meses, por exemplo, os criminosos furaram os pneus da viatura e permaneceram na frente da delegacia durante a ação criminosa para intimidar os agentes da segurança pública.

Com o crime migrando para o interior, o Governo do Estado começou a voltar os olhos recentemente para o problema. A instalação de unidades do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) no Seridó foi uma dessas medidas.

O comando da Polícia Militar também começou a voltar parte do efetivo para atuar no interior do Estado. Os criminosos, no entanto, não têm sido condescendentes com a demora da atuação governamental e permanecem atuando vorazmente.

Fonte: Tribuna do Norte
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