domingo, 5 de dezembro de 2010

DELEGADOS DA POLICIA FEDERAL VISITAM CONSTRUÇÃO DO NOVO PAVILHÃO DA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE ALCAÇUZ

Acompanhados do Secretário da Justiça e da Cidadania, Leonardo Arruda Câmara, o Superintendente Estadual da Policia Federal, Dr. Marcelo Moseles e o Delegado da Policia Federal, Sandro Luciano Caron, visitaram na data de ontem a obra de ampliação da Penitenciária Estadual de Alcaçuz. O Novo Pavilhão fica pronto nesta primeira quinzena do mês de dezembro. Serão 400 novas vagas e a tecnologia usada é a mesma dos mais recentes e modernos presídios de segurança máxima. Ao todo são 52 celas, duas individuais. O restante com capacidade para oito detentos. Presente na visita, o Engenheiro Civil Marcos Glimm, da Verdi Construtora, empresa detentora da tecnologia SISCOPEN, própria para construção de presídios, que forneceu aos visitantes algumas explicações técnicas. Pelo método construtivo utilizado, pré moldado SISCOPEN, o concreto das Celas não tem estrutura de ferro, tem fibra de vidro no lugar. Dentro da cela não há tomada e nem fiação elétrica, tudo é controlado do lado de fora, do fechamento das portas a água do chuveiro, a iluminação. O interessante também é que os detentos não tem acesso aos agentes penitenciários, eles fazem a segurança por uma passarela por cima das galerias. Dentro das celas, película no lugar de espelho e janela de policarbonato, material bem resistente. O engenheiro explica que as grades possuem um diferencial. - Essa grade é temperada na Taurus, a mesma empresa que faz as armas , e ela tem a mesma dureza da serrinha de ferro. Então se a gente pegar uma serrinha de ferro e tentar cerrar essa grande, não vai acontecer nada nem com a serrinha e nem com a grade, porque ela tem a mesma dureza e não acontece nada com nenhum dos dois – explica Marcos Glimm, engenheiro responsável pela obra. Ele também conta que o pavilhão possui camadas de concreto no chão, o que torna bem difícil a escavação de túneis. Situações como a dos detentos que morreram soterrados após uma tentativa de fuga, será impossível de acontecer aqui. - Debaixo do piso da cela tem um concreto com FCK-30 e ele tem 18 centímetros. Puro concreto com aço, a cela tem um piso também que tem mais 10 cm, só que esse piso não tem ferro e a resistência dele é 80 mpa, comparado com o piso de baixo, comparado com as construções de hoje em dia de um prédio por exemplo, é cinco vezes mais duro. Então é impossível os presos fazerem escavações de túneis - ressalta o engenheiro Marcos Glimm. Nesta obra o Governo do Estado está investindo cerca de 11 milhões de reais. Agora, operários e máquinas já começaram os trabalhos de conclusão da obra, tendo sido iniciadas a pavimentação dos acessos e a sua urbanização. De acordo com o Secretário Leonardo Arruda, essas novas vagas vão ajudar a resolver o problema carcerário do Estado. Duas outras unidades estão em fase de conclusão e transformadas em Centros de Detenção Provisória (CDPs), na Comarca de Macaíba e na Zona Norte, nas antigas dependências da DEPROV. Essas novas vagas serão suficientes para o enfrentamento do déficit carcerário de Natal e da Região Metropolitana da Grande Natal. O Governo constrói também Cadeias Públicas nas Comarcas de Ceará Mirim e Macau. Para o dia 05 de janeiro de 2011, está prevista a realização de uma Concorrência Pública Nacional para a construção da Cadeia Pública da Comarca de Lajes, obra orçada em 9.000 milhões de reais. Pretende a Coordenação de Administração Penitenciária da SEJUC (COAPE/SEJUC) fazer a desativação de alguns Centros de Detenção Provisória (CDPs) localizados em Natal, com a devolução dos prédios de antigas Delegacias de Policia, emergencialmente utilizados para custodia de presos, pela ausência de estabelecimentos próprios, para a Secretaria da Segurança Publica e da Defesa Social (SESED) Hoje a SEJUC fez a desativação do CDP que estava funcionando provisoriamente na antiga 12ª DEP, no Bairro de Santarém. Pretende a SEJUC, com essas novas unidades, fazer a desativação do CDP da Candelária, cumprindo um compromisso do Governador Iberê Ferreira de Sousa com aquela Comunidade


Fonte: COAPE/SEJUC
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