quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Escolta de presos não será mais feita por PMs no RN

A escolta dos presos custodiados nos presídios de Alcaçuz, Parnamirim e Caicó não será mais feita por policiais militares a partir de 1º de dezembro. A decisão, publicada pelo Ministério Público, foi definida num Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pelo promotor Wendell. Segundo ele, esse trabalho não é de responsabilidade da PM, mas dos agentes penitenciários. 

O termo determina, ainda, que, até lá, que a Polícia Militar realize um treinamento de capacitação abrangendo as atividades de escolta, incluindo o uso de armas de fogo e equipamentos de proteção. A capacitação será, inicialmente, feita com 25 agentes penitenciários indicados pela Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc). Além disso, a Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) deve providenciar, junto às polícias Civil e Militar a cessão temporária de armas, munições, coletes balísticos, algemas e outros equipamentos necessários à escolta de presos, em quantidade adequada e suficiente.

Durante os próximos seis meses, os policiais militares vão realizar a escolta de presos que não são dos presídios de Alcaçuz, Parnamirim e Caicó para audiências judiciais e vão manter equipes nos hospitais públicos estaduais onde houver detentos internados. Em 15 de dezembro, será feita uma audiência com os integrantes da equipe de transição do novo governo estadual e as autoridades que assinaram o termo.

O titular da Sejuc, Leonardo Arruda, afirmou que, a princípio, os agentes devem contar com o apoio dos PMs, pelas dificuldades que têm, como não trabalharem armados. O secretário disse, ainda, que pensava que a medida fosse de médio e não curto prazo, devendo haver mais flexibilidade por parte do MP.

"Vamos especializar os agentes para eles assumirem tranquilamente e possamos retirar os policiais da função e colocá-los novamente no trabalho ostensivo", explicou o comandante geral da PM no estado, coronel Araújo Silva. "Quem ganha é a sociedade".

Fonte:Diário de Natal

NOTA GRN: O que mais deixa os PMs que sempre fizeram essas escoltas indignados é saber que tudo que eles precisavam e faltava virá como diz a matéria; "Em quantidade adequada" para os agentes penitenciários que ainda não tem o devido preparo e experiência para essa função. Os PMs das escoltas sempre usaram revolves 38 com coletes muitas vezes vencidos e sem apoio de niguém para escoltas com presos de alta periculosidade e isso tudo foi prometido aos agentes penitenciários. Além do mais, esses PMs tiveram suas gratificações cortadas desde de Setembro, perdendo até dezembro o valor de R$1200,00 que sempre tiveram direito como todos os outros PMs que trabalham em unidades prisionais tem até hoje.
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1 comentários :

Anônimo disse...

O MP. fala em desvio de função tudo bem,e por que eles não devolvem os POLICIAIS que se encontram a disposição deste órgão, será que este órgão não pode contrata seus seguranças?
Tenho vários companheiros que estão a disposição do MINISTÉRIO PUBLICO pq o MP não dá exemplo devolvendo estes POLICIAIS? ele MP só olha as outra entidades e ñ verem q o MP é a 1º a cometer o desvio de função: quem quiser ver vá a o MP que vcs vão ver ou o departamento pessoal da PM/RN, que vocês vão verem quantos PMS estão a disposições do MINISTÉRIO PUBLICO. Pergunto a Este Promotor o por que ELE NÃO da exemplo e devolve os PMS que estão a disposição dele?...

Rádio Guerreiros do RN

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