terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sejuc vai entregar novo módulo com 400 vagas em Alcaçuz em dezembro

Divulgação/Verdi ConstruçõesNovas celas de Alcaçuz terão capacidade para abrigar até oito detentosNovas celas de Alcaçuz terão capacidade para abrigar até oito detentos
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) assinou nesta segunda-feira (16) um contrato e uma ordem de serviço para entregar um novo módulo com capacidade para 400 presos na penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta. O novo prédio, construído com monoblocos de concreto, deverá ser entregue em dezembro e vai custar R$ 10,9 milhões dos cofres do Governo do Estado.

"Assinei o contrato ontem (16) e já iniciamos a terraplanagem de uma área que fica na parte de trás de Alcaçuz. Essa obra deve durar cerca de 30 dias e logo em seguida será iniciada a montagem dos blocos. Pelo contrato, o novo prédio estará pronto para receber detentos já em dexzembro próximo", falou o titular da Sejuc, Leonardo Arruda.

Durante os 30 dias da obra de terraplanagem, a empresa contratada pela Sejuc - a gaúcha Verdi Construções - fará o transporte dos monoblocos. "Ao todo, são 39 toneladas de concreto. Uma carreta tem capacidade de transportar apenas duas celas. Por isso vamos iniciar essa logística logo", falou Arruda.

O contrato pevê a construção de celas com capacidade para abrigar oito detentos e mais duas individuais, que serão usadas para triagem de novos presos. Leonardo Arruda disse que ainda não sabe se esse novo módulo vai ser usado para receber presos provisórios ou condenados de Justiça.

"Isso ainda será visto quando retornar a Natal. Mas já adianto que o módulo de monobloco é mais seguro que o convencional, é construído de forma mais rápida e ainda tem a manutenção mais barata", concluiu.

Módulo de monobloco
O site da Verdi Construções diz que os monoblocos multifuncionais são pré-fabricados industrialmente com materiais de alta performance, em um sistema de modulação.

"Isto possibilita uma gama incontável de soluções arquitetônicas, todas de segurança máxima, com diversas capacidades e áreas construídas, sempre priorizando a humanização, o que favorece a recuperação do preso, valoriza o funcionário e facilita a administração. É a aquisição de qualidade com a ótima relação custo/benefício durante seu tempo de uso", diz um texto no site da empresa gaúcha.

A proposta, ainda de acordo com o site da empresa, "é baseada no diagnóstico do sistema prisional brasileiro de superlotação, alta degradação dos edifícios, sem a recuperação correspondente, mesmo com os elevados custos de operação e manutenção".

Os monoblocos são feitos com concreto de alto desempenho (CAD) e o Glass Reinforced Concrete (GRC). "A alta resistência a esforços, abrasão, fogo, tiros, ataques químicos, aliados à estanqueidade, a baixa porosidade e a ausência de ferragem, conferem aos materiais uma performance de grande durabilidade, conforto e salubridade, de cerca de 3 vezes mais, em relação aos concretos de alta resistência tradicionais. Também são adotadas grades de aço cementado e bacia em aço inox. O resultado são ambientes mais humanizados, seguros e de baixo custo operacional".
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