Na manhã do sábado (3), dois leitores da TRIBUNA DO NORTE entraram em contato com a redação para denunciar o que poderia ser uma tentativa de golpe por telefone. Supostamente sorteados em uma promoção de emissora de TV nacional, as duas pessoas, que são vizinhas e preferiram não se identificar, receberam a ligação de um telefone celular com DDD do Ceará e ouviram que iriam receber R$ 50 mil. Para isso, a pessoa do outro lado da linha pediu que o “sorteado” entrasse em contato ligando de um telefone fixo. Desconfiados, eles preferiram não fazer a ligação, atitude que é recomendada pela polícia.
O delegado Maurílio Pinto comentou que a cada dia os bandidos criam novas formas de tirar dinheiro da população. No caso específico dos bandidos que queriam o contato de um telefone fixo, ele acredita que a suposta promoção seria apenas o primeiro passo para extorquir as vítimas potenciais. “Quando eles conseguem o número, arrumam um jeito de conseguir dinheiro, fazer com que a vítima deposite alguma quantia”, explicou.
Na quinta-feira (1º), uma mulher natalense foi vítima de um golpe semelhante, mas, nesse caso, os bandidos conseguiram o dinheiro. Depois de uma ligação para a residência, a mulher (que teve a identidade preservada pela polícia) foi levada a acreditar que sua mãe estava em poder de sequestradores e que ela deveria depositar R$ 10 mil. Abalada, a vítima foi a algumas agências bancárias realizar os saques e não pediu o socorro policial. Porém, funcionários notaram a aflição da vítima e chamaram a polícia, que descobriu a fraude ao falar com a mãe que supostamente estaria sequestrada. A mãe, inclusive, também havia sido informada que a filha estava em poder de sequestradores, mas não levou a ameaça a sério. Os criminosos também ligaram de um telefone celular de outro estado, o que é considerado comum por Maurílio Pinto.
O delegado disse que, além do “sequestro virtual”, as pessoas podem ser levadas a depositar dinheiro na conta dos bandidos para participar de promoções fictícias ou, quando são informados que foram sorteados, depositar quantias em uma conta para que a operação bancária de transferência do “prêmio” possa ser autorizada. “Todo dia eles inventam uma coisa nova, uma nova modalidade de crime”, alertou o delegado.
Ainda de acordo com o policial, em 90% dos casos desse gênero os criminosos estão em presídios e, além de depósitos bancários, tentam conseguir números de cartões de recargas para celulares. Apesar de estarem presos, Maurílio Pinto admite que é muito difícil identificar os bandidos que cometem esse tipo de crime. “Eles estão nos presídios e são muitos detentos que usam os telefones. Quando fazem as revistas, pegam os celulares, mas não tem como saber quem foi que fez as ligações”, lamenta o delegado.
Para evitar esse tipo de crime, Maurílio Pinto explica que as vítimas precisam manter a calma e, principalmente, desconfiar. “Tem que desconfiar. Ninguém ganha uma promoção que não participou. Quando falam em sequestro, é preciso confirmar se realmente ocorreu. Na dúvida, se deve chamar a polícia e fazer o boletim de ocorrência”, sugeriu.
O delegado Maurílio Pinto comentou que a cada dia os bandidos criam novas formas de tirar dinheiro da população. No caso específico dos bandidos que queriam o contato de um telefone fixo, ele acredita que a suposta promoção seria apenas o primeiro passo para extorquir as vítimas potenciais. “Quando eles conseguem o número, arrumam um jeito de conseguir dinheiro, fazer com que a vítima deposite alguma quantia”, explicou.
Na quinta-feira (1º), uma mulher natalense foi vítima de um golpe semelhante, mas, nesse caso, os bandidos conseguiram o dinheiro. Depois de uma ligação para a residência, a mulher (que teve a identidade preservada pela polícia) foi levada a acreditar que sua mãe estava em poder de sequestradores e que ela deveria depositar R$ 10 mil. Abalada, a vítima foi a algumas agências bancárias realizar os saques e não pediu o socorro policial. Porém, funcionários notaram a aflição da vítima e chamaram a polícia, que descobriu a fraude ao falar com a mãe que supostamente estaria sequestrada. A mãe, inclusive, também havia sido informada que a filha estava em poder de sequestradores, mas não levou a ameaça a sério. Os criminosos também ligaram de um telefone celular de outro estado, o que é considerado comum por Maurílio Pinto.
O delegado disse que, além do “sequestro virtual”, as pessoas podem ser levadas a depositar dinheiro na conta dos bandidos para participar de promoções fictícias ou, quando são informados que foram sorteados, depositar quantias em uma conta para que a operação bancária de transferência do “prêmio” possa ser autorizada. “Todo dia eles inventam uma coisa nova, uma nova modalidade de crime”, alertou o delegado.
Ainda de acordo com o policial, em 90% dos casos desse gênero os criminosos estão em presídios e, além de depósitos bancários, tentam conseguir números de cartões de recargas para celulares. Apesar de estarem presos, Maurílio Pinto admite que é muito difícil identificar os bandidos que cometem esse tipo de crime. “Eles estão nos presídios e são muitos detentos que usam os telefones. Quando fazem as revistas, pegam os celulares, mas não tem como saber quem foi que fez as ligações”, lamenta o delegado.
Para evitar esse tipo de crime, Maurílio Pinto explica que as vítimas precisam manter a calma e, principalmente, desconfiar. “Tem que desconfiar. Ninguém ganha uma promoção que não participou. Quando falam em sequestro, é preciso confirmar se realmente ocorreu. Na dúvida, se deve chamar a polícia e fazer o boletim de ocorrência”, sugeriu.
Fonte: TN Online
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