Policiais mortos em queda de helicóptero da PM são enterrados juntos e com honras militares
Rio - Ao som da oração do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM) feita aos gritos e em tom de indignação pelos policiais, diante de mil pessoas no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, os soldados Marcos Stadler Macedo, 40, e Edney Canazaro de Oliveira, 29, foram enterrados juntos ontem à tarde. Os PMs estavam no helicóptero abatido por traficantes no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, sábado. Os dois morreram carbonizados.
O coro emocionado foi puxado pelo instrutor de operações aéreas do GAM, Maicon Vasconcelos Pereira, que foi professor dos dois policiais. “Eram pessoas maravilhosas, profissionais excelentes. Stadler era mais reservado. Do Canazaro eu era amigo pessoal. Frequentávamos a casa um do outro e saíamos juntos”, lembrou Maicon. Ele contou que uma placa com os nomes dos dois agentes será colocada na base do GAM.
As homenagens também vieram do céu durante o cortejo. De um helicóptero da PM igual ao que caiu com os dois agentes, PMs jogaram pétalas de rosas durante o cortejo. Minutos depois, foi a vez de policiais civis na aeronave blindada da instituição Civil fazer o mesmo. Canazaro e Stadler foram enterrados com honras militares.
Houve salva de tiros e a banda da PM tocou o hino da corporação no sepultamento. As bandeiras do Brasil que cobriam os caixões foram dadas às famílias. “Meu coração parou, cara”, desabafou o soldado do GAM Felipe ao abraçar o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. Felipe foi amparado por amigos. O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, também foi ao enterro.
PILOTO ESTEVE NO ENTERRO
O piloto da aeronave que caiu, capitão Marcelo Vaz, compareceu rápido ao cemitério, mas não acompanhou o sepultamento. Com os dedos das mãos enfaixados devido às queimaduras que sofreu ao socorrer Izo Gomes Patrício, policial que está internado com 90% do corpo queimado, o agente do GAM Gonçalves lembrou o acidente. “Ele (Izo) só pedia socorro. Chegamos a nos comunicar pelo rádio e só falaram que a aeronave estava pegando fogo. Não deu tempo de socorrer os outros”, contou ele. Com um cartaz com a foto e um trecho da letra do hino da PM, o tio de Canazaro, César Francisco Canazaro, fez um desabafo emocionado. “A polícia ganhou 5% de aumento para isso (apontando para o túmulo do sobrinho). Por que a Polícia Civil tem helicóptero blindado e a PM não tem?”, questionou ele.
Canazaro estava casado há cinco meses. A mulher de Stadler, Denise Barbosa Macedo, desmaiou e teve que ser socorrida pelos bombeiros. Ele tinha um filho de 2 anos. Associação dos Ativos, Inativos e Pensionistas das Polícias Militares, Brigadas Militares e Corpos de Bombeiros ofereceu R$ 10 mil e a Associação de Cabos e Soldados da PM ofereceu outros R$ 2 mil para quem der pistas que levem aos bandidos que atiraram na aeronave.
Houve salva de tiros e a banda da PM tocou o hino da corporação no sepultamento. As bandeiras do Brasil que cobriam os caixões foram dadas às famílias. “Meu coração parou, cara”, desabafou o soldado do GAM Felipe ao abraçar o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte. Felipe foi amparado por amigos. O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, também foi ao enterro.
PILOTO ESTEVE NO ENTERRO
O piloto da aeronave que caiu, capitão Marcelo Vaz, compareceu rápido ao cemitério, mas não acompanhou o sepultamento. Com os dedos das mãos enfaixados devido às queimaduras que sofreu ao socorrer Izo Gomes Patrício, policial que está internado com 90% do corpo queimado, o agente do GAM Gonçalves lembrou o acidente. “Ele (Izo) só pedia socorro. Chegamos a nos comunicar pelo rádio e só falaram que a aeronave estava pegando fogo. Não deu tempo de socorrer os outros”, contou ele. Com um cartaz com a foto e um trecho da letra do hino da PM, o tio de Canazaro, César Francisco Canazaro, fez um desabafo emocionado. “A polícia ganhou 5% de aumento para isso (apontando para o túmulo do sobrinho). Por que a Polícia Civil tem helicóptero blindado e a PM não tem?”, questionou ele.
Canazaro estava casado há cinco meses. A mulher de Stadler, Denise Barbosa Macedo, desmaiou e teve que ser socorrida pelos bombeiros. Ele tinha um filho de 2 anos. Associação dos Ativos, Inativos e Pensionistas das Polícias Militares, Brigadas Militares e Corpos de Bombeiros ofereceu R$ 10 mil e a Associação de Cabos e Soldados da PM ofereceu outros R$ 2 mil para quem der pistas que levem aos bandidos que atiraram na aeronave.
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